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ato primeiro
À menina que me apaixonou, ainda antes que me apaixonasse, dias depois de apenas olhá-la, de longe ou de perto, passei a chamar pelo seu nome; um nome sutil, sonoro, sorridente, eu diria. Os nossos dias seguiam sempre muito parecidos, mas, vendo daqui de onde estamos agora, percebo que eles iam, bem aos poucos, nos unindo. E cada vez mais eu me aproximava daquelas feições - que haviam de ser minhas um dia -, daquele sorriso, daqueles dentes brancos e bonitos. E do cabelo impecável que, eu descobriria mais tarde, era como um manto que cobria pecados. E, como já pareceu ser desde que a vi, realmente eu não estava imune aos seus encantos. E, mesmo sem ainda perceber o quanto, e sem ser, ainda, paixão, não estive imune naquela praia, naquele luau, dentro do mar...
É quase imprescindível ouvir a música que está rolando no blog. Se não estiver ouvindo, use o player abaixo.
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