domingo, 17 de maio de 2009

Ao Raro Amor

O dia pode começar fatídico,
posso até ter ânsia de vômito,
mas os minutos vão passando
e, de repente, me vem algo cômico.

Mas vem também coisas tristes,
que me fazem ficar cabisbaixo;
elas me perturbam um instante,
mas, logo depois eu relaxo.

Há também relances de dor -
é a saudade apertando o meu peito;
uma saudade provinda de amor,
que me faz pensar que é sem jeito.

Essa saudade me deixa sozinho -
eu, comigo mesmo, perdido.
Esqueço o resto do dia,
fecho os olhos, durmo, desisto.

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