domingo, 12 de junho de 2011

Não me queiram namorar

Eu já escrevi outra vez sobre o Dia dos Namorados. Mas, dessa vez, vou aproveitar este 12 de junho e dar um presente de Dia dos Namorados a todas as meninas que não são minhas namoradas. Meninas, vou-lhes dar um conselho tão importante e útil, que, se vocês tivessem como, me agradeceriam pelo resto da vida a partir do dia em que constatassem o quanto as minhas palavras lhes serviram. Claro, não vai ser possível, exatamente, tirar a prova, porque seguir o meu conselho anula a possibilidade de comprovação.

Confuso até aqui? Então, vou tentar simplificar. Eis o conselho: não me queiram namorar. Simples assim. Eu não sirvo como namorado. E esta não é uma frase que camufla uma falsa modéstia. Nem é um conselho baseado apenas na minha própria opinião. Esta é uma afirmação profundamente embasada, que tem como princípios as manifestações, diretas e indiretas, das principais “vítimas” dos namoros que tive; ou seja, minhas ex-namoradas. Mas, se o dito até aqui ainda é pouco para fundamentar o meu conselho, vamos às constatações.

Primeiro, uso dois argumentos baseados apenas nos fatos: 1) sou feio e 2) sou pobre. Claro, nem todas as meninas procuram um cara lindo e rico. Eu sei. Mas, se, por acaso, encontrarem um, nada mau, né? Só que, em mim, não encontrarão nada disso. Se “beleza masculina” fosse o Campeonato Brasileiro, por exemplo, eu poderia até não estar na zona de rebaixamento, mas, com certeza, estaria mais perto disso que do G4. Logo, beleza não é um atributo meu que atrai qualquer mulher. Nem MAMÃE me acha bonito. A última vez em que ela dirigiu um adjetivo como “fofinho” para mim acho que eu contava apenas alguns meses de vida.

No quesito financeiro, acho que a coisa piora. Se, por analogia, tomarmos o “financeiro” como sendo “beleza masculina”, que, por sua vez, é o Campeonato Brasileiro, aí, sim, talvez, eu estivesse na zona de rebaixamento. Não tenho carro, não tenho moto, moro de aluguel, e o que ganho para pagar minhas contas vem de um estágio e de um emprego informal com data marcada para acabar. Sim! Aos 28 anos, eu ainda não estou estabilizado financeiramente e estou num estágio, tentando me tornar alguém na carreira profissional que eu pretendo seguir.

Bom, mas talvez só isso ainda seja pouco. E eu concordo que esses dois motivos, sozinhos, não me colocam na condição de mau partido. Eu apenas não faço uma menina virar o pescoço para olhar para mim por ter cruzado comigo na rua e me achado bonito, nem chamo a atenção por causa do meu carro ou da minha moto, que ostento pelas ruas da cidade. Mas, como imagino que alguém ainda continue a leitura a partir daqui (no máximo, 50% dos que começaram), vamos às constatações baseadas nas evidências. E, para tanto, digo que tenho cinco evidências, também conhecidas como cinco ex-namoradas. E para evitar constrangimentos e comparações, as tratarei aqui como E1, E2, E3, E4 e E5 (ou N1, N2, N3...).

Eu e minhas amigas

Sempre fui um cara que se dedicou muito às amizades. Tanto que todas as minhas evidências namoradas foram minhas amigas antes. Bom, e eu nunca fiz distinção entre amigos e amigas. Já entre namorados e namoradas, sim, que fique bem claro! O fato é que, mesmo se eu estiver com uma atual namorada, eu mantenho as minhas amizades. O problema – pra minha atual namorada – é que, entre essas amizades que mantenho, estão as minhas ex-namoradas.

No início, isso até parece bonitinho; o cara prima pelas amizades. Mas, pergunte a E1, E2 e E5, pelo menos, o que elas acharam disso depois. Elas já quiseram esganar não apenas as minhas amigas de velhos tempos como, claro, as minhas ex-namoradas ainda amigas. Porque se há uma coisa que mulher não aceita quer é que seu atual namorado mantenha contato com as ex dele. E eu mantenho. Não só mantenho, como alimento; afinal, são minhas amigas.

Eu e minha devoção ao FLAMENGO

E1 sabe muito bem sobre o que vou falar. Eu não perco um jogo sequer do FLAMENGO. Para não perder um jogo do MENGÃO, eu já deixei de viajar com meus pais, já perdi prova na faculdade e concurso público. Já fiz prova do Enem às pressas para não me atrasar pro jogo. E quando digo me atrasar pro jogo, me refiro a ter que chegar a tempo de ver desde o início da transmissão, ou seja, o time entrando em campo ou antes disso. Então, o que faria minha namorada alguém achar que vou perder um jogo do FLA para sair com ela minha namorada? Não!

E não é só isso. Namorar um FLAMENGUISTA fanático como eu inclui andar, em dias de jogos, e em dias pós-derrota, com um cara preto e vermelho de cima abaixo. Além disso, logo depois de uma derrota, ou minha namorada vai pra casa dela e me deixa ir pra minha, ou vamos os dois pro lugar mais chato do mundo, que passa a ser qualquer lugar onde estejamos eu e meu mau humor contagiante. Porque nada vai estar bom depois que o FLAMENGO perde. Então, não adiantam carinhos, chameguinhos e nhém-nhém-nhéns, porque o mundo acaba de acabar quando o FLAMENGO perde. E, às vezes, isso dura até que vençamos de novo.

Eu e minha melancolia

Já leu as outras postagens deste blog? Se leu, já ficou claro que “melancolia” caberia muito bem como um dos meus sobrenomes. É possível que, no mínimo, este verbete esteja grafado na minha lápide (algo como "aqui jaz um melancólico"). Mas, antecipo que o que está postado aqui neste blog não exibe nem metade da melancolia que recheia o que eu costumo escrever. E, detalhe: eu escrevo o que sinto. E este é outro aspecto que, a princípio, pode parecer atraente – e é! –, mas não caiam nessa. No início, é tudo muito poético e encantador, mas, com o correr dos dias, passa a ser tristeza demais, nostalgia em excesso, sofrimento aos montes. De E1 a E5, todas já “sofreram” um pouco que seja com isso.

Sem contar que isso se associa com outro ônus de me namorar. Como isso de escrever “poemas” – ou seja lá que nome deem a isso – atrai num primeiro momento, é bem possível que outras meninas leiam, gostem, se aproximem, se apaixonem e se encantem pelo cara que, talvez, eu pareça ser quando escrevo. E aí, o componente “meninas encantadas”, claro, vai gerar dano. É ou não é?

Eu e minha alergia

Já pensou namorar um cara capaz de emendar mais de uma dezena de espirros, um seguido do outro? E1 sabe bem o que é isso. Talvez não lembre, mas sabe. E o que dizer de um cara que rosna e faz um barulho estranhíssimo tentando coçar a garganta? E2 aturou, aturou, aturou... Esta é nojenta: um cara que tem o nariz, hora sim, hora também, escorrendo e, quando decide “inspirar” o que escorreria, engole o que “inspirou”? Acho que E5 já não aguentava mais.

O fato é que não é agradável aturar um cara com sinusite, rinite alérgica e bronquite asmática, tudo duma vez, ao mesmo tempo, sem parar. E o que me causa isso são os três Ps: pó, poeira e pêlo (puta não está incluso). Mas posso sucumbir a uma mudança brusca de temperatura, a um simples ar-condicionado e um inofensivo ventilador, a pelúcia, produto químico, maresia, frio, calor, livro, jornal. Ou seja, estar na Terra me faz estar espirrando, com o nariz escorrendo, rosnando e respirando pela boca, secando toda a minha saliva. Ou seja, ser minha namorada é o mesmo que namorar um porco selvagem tendo um ataque de epilepsia.

Eu e minha dedicação extremista a minha família

Eis outro fator que pode causar enganos. Assim, de primeira, parece lindo o meu jeito de ser um cara caseiro e família. Pode dar a falsa impressão de que essa é uma característica própria de uma cara com quem se deve casar, porque, afinal, depois do casamento, o que uma mulher quer e precisa, mesmo, é um marido atencioso, que fique em casa e se dedique à família. Bom, deveria ser, mas não é bem assim.

E1, E2 e E5 sempre gostaram muito de sair, curtir, aproveitar a vida e a juventude. Mas, bastava uma dessas tentativas coincidir com um momento em que MAMÃE precisasse que eu estivesse por perto porque, talvez, ela precisasse de mim, e lá estava eu, de prontidão, aos pés dela, minutos depois de ligar para a evidência namorada para desmarcar o compromisso que havíamos marcado semanas antes. Até hoje tenho a sensação de que E2 e eu chegamos a um ponto em que ela quase me impingiu um “ou sua mãe ou eu”. Mas, eu escapei dessa.

Eu e minha autossuficiência

Tem coisa mais chata do que um namorado que sempre quer ter razão? Um cara que quer o tempo todo te convencer do ponto de vista dele, e que sempre tem um contra-argumento para tudo que você diz. E5 aguentou isso por muito tempo, até que perdeu a paciência – porque, afinal, chega um momento em que é preciso perder a paciência – e jogou limpo e na cara: eu sou assim. Bom, eu já sabia, mas estava bom não ouvir isso tão diretamente. Só que, já que eu ouvi, faço o favor de repassar: eu sou chato!

E eu sou capaz de contestar as constatações mais incontestáveis. E1 dizia que é o sol que ilumina o dia e eu contra-argumentava que, talvez, houvesse algo, além do nosso conhecimento, que provasse o contrário. E3 dizia que o que respiramos é o ar e eu a interrogava com algumas possibilidades, tipo “o que é exatamente o ar?” ou “e se eu estiver com o nariz entupido?” ou ainda “respira para eu observar”. Não importa o que E5 dissesse, eu contestava. E, se eu ficasse calado, por pudor, pode ter certeza que, de alguma forma, eu a fazia saber que não me conformei com a afirmação dela.

(...)

Bom, acreditem, há muito, ainda, para listar. E nem sei se vou deixar de fazer isso para me preservar ou para mentir omitir. Mas, com certeza, prefiro não continuar dando motivos para conferir a essa postagem o título de “a postagem mais longa e chata de todas”. Afinal, é Dia dos Namorados, e vocês devem ter mais o que fazer do que perder tempo lendo esta m****. Cada um de vocês prefere, óbvio (eu também preferiria), estar no aconchego daquele a quem podem chamar de namorado (o "eu também preferiria" soou meio gay nessa frase que terminou com "namorado", né?). Mas, se vocês não têm a quem chamar de namorado, melhor ainda que ler essas infindaveiscentas linhas, é se remoer por estar a sós em pleno 12 de junho.

Mas, se você, menina solteira (ou não), chegou até aqui, com certeza, vai saber tirar proveito do que leu. Não vai se atrever a considerar a hipótese de me namorar. Sequer de se interessar por mim. E não apenas pelos motivos que já ofereci. Afinal, para não tornar o texto ainda mais longo e moroso, eu disse apenas que sou feio, pobre, melancólico, chato e nojento – agora sim, motivos suficientes para me categorizar como mau partido. Mas, eu poderia acrescentar que não gosto de festas e não sei dançar, não cozinho e sou antissocial.

Eu poderia citar, também, que se você visitar meu orkut, vai encontrar bem mais meninas que meninos na minha lista de amigos, e, consequentemente, mais recados melosinhos delas, do que recados grosseiros deles. Faltou dizer que eu guardo cartas, presentinhos e fotos das minhas ex-namoradas e até de algumas meninas com quem apenas fiquei e de outras que são só amigas (mas uma atual namorada nunca acreditaria que são só amigas).

Eu também não disse que E1 achava que eu a procurava pouco, que E2 dizia que eu não tinha iniciativa, que E3 me achava infantil, que E4 me chamava de desmemoriado e que E5 dizia que eu não era romântico.

Eu omiti que o tamanho do meu pênis está abaixo da média nacional e que eu sou tão bom de cama quanto FHC foi de Governo.

E eu também não disse que, por ter feito três cirurgias no joelho direito, ter torcido algumas vezes o esquerdo, ter quebrado o tornozelo e o braço direitos, tudo jogando futebol, e ainda insistir em jogar, a menina que me namorar e, porventura, se tornar minha esposa, vai ter que, ainda antes da terceira boa idade, me empurrar numa cadeira de rodas e me ajudar a fazer as necessidades fisiológicas.

Ou seja, por essas e por outras que eu não disse, eu não sou um bom partido e, se quiserem ter belos Dias dos Namorados daqui pra frente, aceitem meu conselho: não me queiram namorar.

Ah, eu já disse que detesto o Dia dos Namorados? Pois é! Odeio! Ainda assim, que vocês tenham felizes Dias dos Namorados. Estar longe de mim, com certeza, aumenta as chances de isso acontecer...

19 comentários:

suelen disse...
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suelen disse...

Meu amigo, namorar um ser humano é, realmente, a pior coisa que deve existir. Considerando o que vc falou vou tratar de encomendar meu rôbo e viver feliz para sempre. Sendo assim, devo dizer que gostei de sua postagem, mas faço um adendo: Adoniran barboza era feio, pobre, poeta, melancólico, mas acima de qualquer coisa, feliz, desse jeito, assim. E olha só, acabou comigo; 26 anos, ainda não terminei meu curso e vou recomeçar outro, no qual pretendo seguir carreira. No mais, eu ri, não de vc, mais de mim. beijão, parabéns.

Anônimo disse...
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Cadu Vieira disse...

Salve, Suelen!

Valeu por vir aqui, de novo! E vamos ao comentário ao seu comentário. Namorar um ser humano não é apior coisa que existe, mas é uma das mais complicadas. O que não faz com que seja melhor tentar namorar um robô. Portanto, economize o dinheiro da compra do seu robô e continue tendo complicações e tentando ser feliz.

Quanto a Adoniran, não acho que "poeta" seja um problema em um relacionamento. Ne listei isso, listei? Mas, enfim, nem sei também se ele era feliz. Mas, o fato é que sei que posso ser feliz. Já conseguir ser uma vez. Posso conseguir de novo.

E, para terminar, se você riu, então foi bom (sorriso)...

Beijo! Abraço! Bons dias!

Cadu Vieira disse...

Sayonaras, Suelen me deu um tapa na cara, foi? Então, acabei desviando sem querer. Nem senti (sorriso).

E eu não sei onde você (e ela) viu que eu acho que não se deve/pode ter defeitos. Mas, se eu estivesse "vendendo meu peixe" (como você chegou a supor), eu apresentaria qualidades, certo? Mas, nem por isso meu peixe deveria ser comprado, porque, afinal, há outros "peixes" com qualidade. Deve-se procurar o que agrupe o maior número de qualidades. Logo, ter apresentado meus defeitos não quer dizer que eu não seja uma opção. Mas, deve-se procurar uma opção com o mínimo de defeitos possível.

Mesmo assim, concordo com você. Se houver alguém que quer alguém sem defeitos, tem que procurar algo que não tenha sentimentos e ações. E concordo com a parte da emoção também - e que elas sejam boas.

Beijo pra tu também. E um amor do qual você duvida, mas, fazer o que(?), existe.

Bons dias!

Mauro Filho disse...

ai ai... vc é a primeira pessoa que vejo, que prefere falar dos defeitos que as qualidades...

véi... tu deve ser mesmo muito (in)suportável, né? rs.

Bom, posso dizer que o texto fantástico. Como sempre!

^^

Anônimo disse...

Bom, não me sinto vítima...
Embora você teha de dado esta alcunha, então estamos kits uma vez que te dei a de desmemoriado... (Não pensei que isso tivesse tanta importância, afinal, pra que serve boa memória mesmo?)
Enfim, eu diria outras coisas, mas me abstenho por excesso de sensatez.
Ass: E4 (acho que sou eu, né?) ou Moi, como queira...
CUIDE-SE...
Bjo!

Cadu Vieira disse...

E aí, Mauro! Prazer lê-lo aqui, cara...

Bom, não é que eu prefira falar dos meus defeitos a falar das minhas qualidades. Longe disso. Há quem diga, inclusive, que sou prepotente e "me acho"; e, se pensam isso, é porque enalteço minhas qualidades, né?

Mas é que, por causa da fase pela qual estou passando, achei interessante destacar meus defeitos e mostrar que, mesmo que defeitos sejam comuns e todos tenham, eu tenho alguns bem graves e em excesso. Só isso.

Mas eu não sou tão (in)suportável assim, não, viu? (sorriso)

Valeu por ter vindo aqui, cara! Volte sempre que quiser... Forte abraço! Bons dias!

Cadu Vieira disse...

Tati, como assim "pra que serve boa memória"? Já esqueceu, foi?

Bom, se você não se sente vítima, menos mau. E a algunha de "desmemoriado" não tem tanta importância, mas eu precisava citar algo, sem precisar ser fantasioso demais.

Quanto a você achar que E4 é você, isso é algo que não posso confirmar. Essa literatura que você leu está presa às amarras da ficção (claro que esta ficção está amarrada à realidade [risos]).

Cuide-se também, menina excessivamente sensata. Beijo! Abraço! Bons dias!

Karina de Holanda Rodrigues disse...
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Karina de Holanda Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Karina de Holanda Rodrigues disse...

Bom, como INFELIZMENTE eu não sou nenhuma desses "Es" aí, não vou postar um comentário anônimo! E acho que mesmo que eu fosse, assim não postaria. Mas bora lá... Queria mesmo ter lido esse texto fantástico no dia dos namorados, que diga-se de passagem, eu também ODEIO! Mas estava ocupada demais com minhas amigas nesse dia de cão, fugindo de todo nhenhem dos namorados ao meu redor nesse dia. Acho que se eles fossem assim todos os dias e não só no dia 12.06 me irritariam menos. Mas voltando ao foco... Eduardo, queres namorar comigo? (risos) Sua "propaganda" não me desestimulou! (risos). Seu texto me fez rir muito, sempre apreciei sua sinceridade, foi graças a ela que não sofri mais quando eu desejava muito ser uma dos Es. Bom, de tudo que você citou como motivo para não querer te namorar, só o lance lá sobre amigas e ex-namoradas, em uma determinada época me fez ter certeza de que eu nunca na minha vida seria feliz se tivesse um namorado com tal característica. Mas desde que passei a ser sua amiga à distância mesmo, observando tudo de fora friamente, chguei à conclusão que só não é feliz ao seu lado quem não confiar no seu amor, quem for insegura por natureza. Por que esse seu jeito de amar as amigas e ex-namoradas é incomum, de fato, mas o seu jeito de amar a sua namorada também é incomum. E quem souber confiar e viver esse amor que você tem para dar será e te fará a pessoa mais feliz do mundo! Comentaria outras coisas que eu discordo com fervor, mas seguindo minha amiga Tati, uso da sensatez e deixo o comentário para uma outra ocasião, menos pública, eu diria!
Ótimo texto!
Beijos!
Saudades!
Bons Dias!

Anônimo disse...

Meu amigo... Nada me causa mais felicidade que ler seus textos... que bom que voltei a esse espaço...e como é bom, depois de tds esses adjetivos peçonhentos... ser sua amiga online...Te amo... sorriso...um beijo no nariz... eca escorrendo meleca...ufa! é virtual.
Marta

Cadu Vieira disse...

Karina,

acredite, por mais que houvesse o que “comemorar”, me namorar não seria o que, talvez, pareça ser quando se está fora da situação.

E, não, não quero namorar você! (sorriso) Não quero por alguns motivos. Um deles é o que escrevi aí acima: não seria bom para você. Outro é o fato de eu preferir estar sem namorada. Este texto não é só um conselho para que as meninas não se atrevam a tentar me namorar; ele é também um atestado de que eu quero, por preferência mesmo, estar sem namorada.

Quanto ao texto tê-la feito rir, que bom! Você não foi a primeira pessoa a dizer que isso aconteceu. E que bom que você pensa certas coisas aí que eu prefiro não mencionar.

É isso, então. Espero que você, quando encontrar alguém para chamar de seu namorado, acerte mais em cheio do que as minhas ex-namoradas (sorriso).

Beijo! Bons dias!

Cadu Vieira disse...

Marta, minha amiga,

OBRIGADO por continuar minha amiga apesar de eu ser tão peçonhento quanto os adjetivos do texto (sorriso). Sorte sua não ter-se tornado minha namorada.

Uma meleca apara você também (sorriso). Xêro! Bons dias!

Karina de Holanda Rodrigues disse...

Eu não queria mesmo namorar contigo... (risos)

Paloma Oliveira disse...

Preciso dizer que estava cheia de coisa pra fazer e achei seu blogpor acaso. Resolvi ler esse post e de repente fui esquecendo do mundo. Cara, você pode ser esse pequeno Alf que descreve, mas na escrita supera qualquer coisa.
Parabéns!
Muito bom o texto.

Não sei bem... disse...

Gostei de sua resposta... sabe hj passei pela arvore que abriga o telefone q costumana ligar para vc ele fica no ambiente que imaginei dar o Tistu para vc... estranhamente olhei de longe sobre meus ombros ...foi como ver um quadro numa parede envelecida pelo tempo...deu saudade...
Marta

Jane Kelly disse...

Bravo!! bravíssimo!!

Não tenho muito comentário a fazer ( e olha que comentar é meu forte hein!!)diante da grandeza deste escrito.
Vale lembrar que, quando você cita "ser um cara família", é bom deixar claro para a "próxima" (ou atual, levando em consideração a data deste comentário) que isso inclui os SMS's de uma prima de São Paulo, durante todo o dia, inclusive madrugadas!! (ih primo, te compliquei?!?!)
te amo primo, bju no coração!!