Você me bagunça, tumultua tudo em mim.
Essa moça ousa, é musa, e abusa de todo meu ser.
Você me bagunça e tumultua tudo em mim.
Mira e joga baixo, eu acho, nem sei...
Essa moça ousa, é musa, e abusa de todo meu ser.
Você me bagunça e tumultua tudo em mim.
Mira e joga baixo, eu acho, nem sei...
Só sei que foi assim.
Assimila, dissimula, afronta, apronta, descarrega-me nos abraços,
lapida minha pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços
e desapropria o rumo, o prumo... Juro: me padeço com você.
Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia,
outro porquê.
Parece que o coração carece disparar, silenciar,
se embrulha e se embaralha.
Assimila, dissimula, afronta, apronta, descarrega-me nos abraços,
lapida minha pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços
e desapropria o rumo, o prumo... Juro: me padeço com você.
Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia,
outro porquê.
Parece que o coração carece disparar, silenciar,
se embrulha e se embaralha.
Reconsiderar o ar, o andar, nossa absolvição, a escuta e a fala.
Nos amores há o dia, pia, corredor, calçada, o passeio e a sala.
Se perder sem se podar e se importar comigo;
aprender você sem te prender comigo.
Difícil precisar, quanto preciso...
Difícil precisar, quanto preciso...
Nos amores há o dia, pia, corredor, calçada, o passeio e a sala.
Se perder sem se podar e se importar comigo;
aprender você sem te prender comigo.
Difícil precisar, quanto preciso...
Difícil precisar, quanto preciso...
("Você me bagunça", de O Teatro Mágico)
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