"Não me leve a sério, não me leve a mal,
me leve para casa.
Eu sou um bom rapaz, eu só bebi demais.
Preciso ir pra casa.
Você me procurou, eu procurei dizer
que não valia a pena.
Você não escutou, você me acusou
de estar fazendo cena.
Não me leve a mal, mas eu não tô legal,
quero ficar sozinho.
Eu sou um bom rapaz, mas eu não sou capaz
de seguir o teu caminho.
Você não sabe o que eu sinto.
Você não sabe quem eu sou.
A gente entrou num labirinto.
Eu dancei, você dançou.
Agora é tarde, já não tem mais jeito,
já não tem saída.
No fim das contas, a gente faz de conta
que isso faz parte da vida.
Eu caí, você caiu, numa armadilha.
A gente tenta se esquecer,
mas todo mundo é uma ilha.
Agora já é noite, já não faz sentido
ficar se iludindo.
No fim das contas, a gente faz de conta
que o mundo não tá caindo."
("Todo mundo é uma ilha", de Engenheiros do Hawaii)
Um comentário:
eu acho incrível essa sua facilidade em encontrar músicas que falam por você! E acho massa também. Mas fugindo do meu normal, nesse caso vejo um lado negativo, a ausência das suas palavras tão bem combinadas. Aliás, era o único fruto que eu conseguia colher nas suas temporadas de dor, confusão, silêncio... Eram suas palavras tão bem arranjadas. Bom, que continue existindo músicas que te traduzam, mas que a melodia vez ou outra, mude o tom!
Beijo!
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