(Matérias escritas no dia 7, dois dias depois do título do Fluminense, como avaliação da disciplina de Jornalismo Esportivo, no meu curso de Jornalismo, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB); postadas apenas agora, porque só hoje o professor devolveu corrigidas; nota: 10)
MATÉRIA NOTICIOSA
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O Fluminense é o novo campeão brasileiro. A conquista, que dá ao Tricolor o bicampeonato na competição mais importante do calendário nacional, veio neste domingo (5) depois da vitória por 1 a 0 sobre o já rebaixado Guarani, em um Engenhão tomado por mais de 40 mil torcedores. Com o gol de Emerson, marcado aos 16 minutos do segundo tempo, veio a constatação irrefutável: o Fluminense é o melhor time do Brasil.
O Tricolor entrou em campo dependendo apenas de suas próprias forças para sagrar-se campeão. Corinthians e Cruzeiro também estavam na briga, mas precisavam torcer por um tropeço do Flu. Só que o time de Muricy Ramalho, mesmo não apresentando o futebol que lhe rendeu a liderança em 23 das 38 rodadas do campeonato, fez o mínimo e levou a taça. O jogo foi nervoso, sem grandes chances de gol de ambos os lados. O Fluminense tentava criar as jogadas, mas pouco conseguiu em termos ofensivos. No primeiro tempo, apenas duas tentativas de cabeça do atacante Fred levaram alguma preocupação ao goleiro Emerson, do Guarani.
Na volta do intervalo, o cenário da partida não se alterou muito no Engenhão. Já no Serra Dourada, o Corinthians empatava com o Goiás, em 1 a 1, mesmo placar do jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, na Arena do Jacaré, o que garantia o título do Flu mesmo com o 0 a 0. Mesmo assim, aos 16 minutos, depois de cruzamento de Carlinhos, pela esquerda, e desvio de cabeça de Washington, Emerson tocou de pé esquerdo e marcou o gol do título. O Cruzeiro ainda virou o jogo contra o Palmeiras, mas o 1 a 0 sobre o Guarani não deixava dúvidas: o Flu é o melhor do Brasil.
O título do time carioca ainda confirmou a supremacia de Muricy Ramalho, maior vencedor da era dos pontos corridos, somando essa conquista às outras três (2006, 2007 e 2008) pelo São Paulo.
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REPORTAGEM
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O Rio de Janeiro está colorido de verde, branco e grená, as cores do novo campeão brasileiro. Depois de um hiato de 26 anos, o Fluminense sagrou-se campeão do campeonato brasileiro pela segunda vez, a primeira no sistema de pontos corridos. O primeiro título veio em 1984, em final contra o arqui-rival Vasco da Gama, e teve como herói Romerito, autor do único gol na decisão. Na atual conquista, o novo ídolo é Emerson, o Sheik, autor do gol da vitória sobre o Guarani, em um Engenhão lotado por mais de 40 mil tricolores.
A saga do título que premia o time de Emerson, Conca, Washington, Fred e Cia, comandado por Muricy Ramalho, começou em 2009, quando, sob o comando de Cuca, o Flu penou na luta contra o rebaixamento, do qual só escapou na última rodada, depois de empatar em 1 a 1 com o Coritiba, no Couto Pereira. Mas, neste ano, a campanha foi totalmente diferente. O time liderou 23 das 38 rodadas, foi o time menos derrotado (sete vezes) e o que sofreu menos gols (36). Por tudo isso, o Flu merece a estrela a mais que, agora, vai ostentar na camisa.
O jogo
Pouca técnica e muito nervosismo. Essa foi a tônica da partida. O Guarani, já rebaixado, era coadjuvante. O técnico do Bugre, Wagner Mancini, trouxe seu time num 3-6-1, que esperava o erro do Flu. O Tricolor, francamente favorito, veio no tradicional 4-4-2, com Conca, Emerson e Fred orientados pelo técnico Muricy Ramalho a jogar para cima. Mas, a tensão atrapalhou o desenrolar do jogo, que, no primeiro tempo, não teve grande emoções. De festa da torcida só mesmo os gols do Goiás, contra o Corinthians, e do Palmeiras, contra o Cruzeiro. O timão e a raposa ainda sonhavam com o título, mas dependiam de um tropeço do Flu. E, no Engenhão, o Tricolor só conseguiu chegar duas vezes ao ataque, mas sem perigo. Diguinho e Valência não conseguiam fazer o jogo fluir e os meias Júlio César e Conca não estavam inspirados. Fred conseguiu apenas duas cabeceadas contra o gol do Bugre. Destaque apenas para Mariano, que desarmou bem. O Guarani só assustou uma vez, aos 39, quando Reinaldo deixou de dominar uma bola na frente de Berna.
O gol do Sheik
No segundo tempo, o jogo continuou parecido. No entanto, as mexidas de Muricy dariam resultado, sobretudo a entrada de Washington no lugar de Júlio César, que saiu sentindo câimbras. O Coração Valente participaria do gol do título. Depois de cruzamento de Carlinhos, pela esquerda, Washington desviou de cabeça e Emerson tocou de pé esquerdo por entre as pernas do zagueiro e do goleiro, fazendo a festa da torcida. Emerson, aliás, pode se dizer bicampeão, já que na campanha do Flamengo, campeão em 2009, ele fez 14 partidas, três a mais que neste ano, pelo Flu.
Muricy, depois do 1 a 0, ainda tirou Fred e colocou Fernando Bob e substitiu Emerson por Rodriguinho, e quis matar o jogo. Já Mancini trocou Guilherme e Márcio Careca por Pablo e Geovane, respectivamente, querendo melar a festa do Flu. O Cruzeiro virou contra o Palmeiras (2 a 1) e o Corinthians ficou no empate contra o Goiás (1 a 1). Mas, o placar no Engenhão não se alterou e o título foi parar mesmo nas Laranjeiras. O segundo do Flu, de acordo com a CBF. O terceiro nas contas dos tricolores, que querem o reconhecimento da Taça de Prata, conquistada em 1970. Mas, seja como for, o que vale é a festa da torcida tricolor, campeã de fato e de direito.
MATÉRIA NOTICIOSA
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O Fluminense é o novo campeão brasileiro. A conquista, que dá ao Tricolor o bicampeonato na competição mais importante do calendário nacional, veio neste domingo (5) depois da vitória por 1 a 0 sobre o já rebaixado Guarani, em um Engenhão tomado por mais de 40 mil torcedores. Com o gol de Emerson, marcado aos 16 minutos do segundo tempo, veio a constatação irrefutável: o Fluminense é o melhor time do Brasil.
O Tricolor entrou em campo dependendo apenas de suas próprias forças para sagrar-se campeão. Corinthians e Cruzeiro também estavam na briga, mas precisavam torcer por um tropeço do Flu. Só que o time de Muricy Ramalho, mesmo não apresentando o futebol que lhe rendeu a liderança em 23 das 38 rodadas do campeonato, fez o mínimo e levou a taça. O jogo foi nervoso, sem grandes chances de gol de ambos os lados. O Fluminense tentava criar as jogadas, mas pouco conseguiu em termos ofensivos. No primeiro tempo, apenas duas tentativas de cabeça do atacante Fred levaram alguma preocupação ao goleiro Emerson, do Guarani.
Na volta do intervalo, o cenário da partida não se alterou muito no Engenhão. Já no Serra Dourada, o Corinthians empatava com o Goiás, em 1 a 1, mesmo placar do jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, na Arena do Jacaré, o que garantia o título do Flu mesmo com o 0 a 0. Mesmo assim, aos 16 minutos, depois de cruzamento de Carlinhos, pela esquerda, e desvio de cabeça de Washington, Emerson tocou de pé esquerdo e marcou o gol do título. O Cruzeiro ainda virou o jogo contra o Palmeiras, mas o 1 a 0 sobre o Guarani não deixava dúvidas: o Flu é o melhor do Brasil.
O título do time carioca ainda confirmou a supremacia de Muricy Ramalho, maior vencedor da era dos pontos corridos, somando essa conquista às outras três (2006, 2007 e 2008) pelo São Paulo.
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REPORTAGEM
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O Rio de Janeiro está colorido de verde, branco e grená, as cores do novo campeão brasileiro. Depois de um hiato de 26 anos, o Fluminense sagrou-se campeão do campeonato brasileiro pela segunda vez, a primeira no sistema de pontos corridos. O primeiro título veio em 1984, em final contra o arqui-rival Vasco da Gama, e teve como herói Romerito, autor do único gol na decisão. Na atual conquista, o novo ídolo é Emerson, o Sheik, autor do gol da vitória sobre o Guarani, em um Engenhão lotado por mais de 40 mil tricolores.
A saga do título que premia o time de Emerson, Conca, Washington, Fred e Cia, comandado por Muricy Ramalho, começou em 2009, quando, sob o comando de Cuca, o Flu penou na luta contra o rebaixamento, do qual só escapou na última rodada, depois de empatar em 1 a 1 com o Coritiba, no Couto Pereira. Mas, neste ano, a campanha foi totalmente diferente. O time liderou 23 das 38 rodadas, foi o time menos derrotado (sete vezes) e o que sofreu menos gols (36). Por tudo isso, o Flu merece a estrela a mais que, agora, vai ostentar na camisa.
O jogo
Pouca técnica e muito nervosismo. Essa foi a tônica da partida. O Guarani, já rebaixado, era coadjuvante. O técnico do Bugre, Wagner Mancini, trouxe seu time num 3-6-1, que esperava o erro do Flu. O Tricolor, francamente favorito, veio no tradicional 4-4-2, com Conca, Emerson e Fred orientados pelo técnico Muricy Ramalho a jogar para cima. Mas, a tensão atrapalhou o desenrolar do jogo, que, no primeiro tempo, não teve grande emoções. De festa da torcida só mesmo os gols do Goiás, contra o Corinthians, e do Palmeiras, contra o Cruzeiro. O timão e a raposa ainda sonhavam com o título, mas dependiam de um tropeço do Flu. E, no Engenhão, o Tricolor só conseguiu chegar duas vezes ao ataque, mas sem perigo. Diguinho e Valência não conseguiam fazer o jogo fluir e os meias Júlio César e Conca não estavam inspirados. Fred conseguiu apenas duas cabeceadas contra o gol do Bugre. Destaque apenas para Mariano, que desarmou bem. O Guarani só assustou uma vez, aos 39, quando Reinaldo deixou de dominar uma bola na frente de Berna.
O gol do Sheik
No segundo tempo, o jogo continuou parecido. No entanto, as mexidas de Muricy dariam resultado, sobretudo a entrada de Washington no lugar de Júlio César, que saiu sentindo câimbras. O Coração Valente participaria do gol do título. Depois de cruzamento de Carlinhos, pela esquerda, Washington desviou de cabeça e Emerson tocou de pé esquerdo por entre as pernas do zagueiro e do goleiro, fazendo a festa da torcida. Emerson, aliás, pode se dizer bicampeão, já que na campanha do Flamengo, campeão em 2009, ele fez 14 partidas, três a mais que neste ano, pelo Flu.
Muricy, depois do 1 a 0, ainda tirou Fred e colocou Fernando Bob e substitiu Emerson por Rodriguinho, e quis matar o jogo. Já Mancini trocou Guilherme e Márcio Careca por Pablo e Geovane, respectivamente, querendo melar a festa do Flu. O Cruzeiro virou contra o Palmeiras (2 a 1) e o Corinthians ficou no empate contra o Goiás (1 a 1). Mas, o placar no Engenhão não se alterou e o título foi parar mesmo nas Laranjeiras. O segundo do Flu, de acordo com a CBF. O terceiro nas contas dos tricolores, que querem o reconhecimento da Taça de Prata, conquistada em 1970. Mas, seja como for, o que vale é a festa da torcida tricolor, campeã de fato e de direito.
